TEATRO DE ARENA I
ASSOCIAÇÃO DE CULTURA POPULAR MESTRE PEDRO TEIXEIRA DA CHÃ-PRETA – ASCUMPET PATRIMÔNIO CULTURAL
Folclore
“Os grupos folclóricos estão se acabando, isto não pode acontecer”, sempre dizia o Folclorista Pedro Teixeira de Vasconcelos em suas constantes entrevistas e depoimentos.
Folclore significa saber popular, onde artes e técnicas são transmitidas oralmente.
Nossas raízes culturais perpetuam-se nas danças folclóricas, torneios folclóricos, folguedos populares, cantorias, aboios, artesanato, culinária, medicina popular...
NEGA DA COSTA
É da época da escravatura quando os negros aliviavam as suas saudades criando brincadeiras e danças. Os escravos organizaram o folguedo mas não colocaram meninas e moças para não expô-las aos olhos cobiçosos dos seus senhores. Vestiram garotos e rapazes com roupas femininas.
PEDRO TEIXEIRA DE VASCONCELOS
EM SEU LIVRO ANDANÇAS PELO FOLCLORE,
ADOTADO EM MUITAS ESCOLAS NO BRASIL
REAFIRMA QUE QUEBRANGULO E CHÃ-PRETA
MANTINHAM E MANTÊM
GRUPO FOLCLÓRICO
NEGA DA COSTA
O livro é de 1998, portanto a ASCUMPET resgata um folguedo que Pedro fez na Chã-Preta.
E mais: em uma das fotos do mesmo livro ele coloca a da Nega da Costa de Chã-Preta se apresentando em Olímpia-SP no Festival Nacional do Folclore.
Pedro Teixeira e seu legado são uns dos muitos orientadores técnicos (In Memoriam) da ASCUMPET E DO PONTO DE CULTURA COM INSERÇÃO SOCIAL.
O ritmo é de samba e algumas em ritmo de marcha.
Esta dança está quase extinta em nossa região onde ela dominou por longo tempo.
Atualmente só existe um grupo no município de Quebrangulo e um outro em Chã-Preta. Tudo indica que ninguém conhece este folguedo, pelo Brasil à fora.
(Texto do livro Andanças pelo Folclore de Pedro Teixeira de Vasconcelos, páginas abaixo reproduzidas em DEFESA DA CULTURA).
A Associação de Cultura Pedro Teixeira através de seus associados e comunidades chãpretenses reavivou este folguedo popular, com muita luta e determinação, mas o resultado já foi reconhecido estadualmente, onde observadores e estudiosos ressaltaram a iniciativa desta entidade de forma positiva e os voluntários da Associação Pedro Teixeira, que a orientam, receberam aval das entidades alagoanas afros e de cultura na luta contra a discriminação racial e cultural.
TEATRO DE ARENA II
AS FOTOS SÃO APRESENTAÇÕES EM NOITE HISTÓRICA NO MÊS DO FOLCLORE
ALAGOANO NO TEATRO DE ARENA EM MACEIÓ-ALAGOAS
QUANDO A NOITE DO DIA 23-AGOSTO-2012 FOI DA APRESENTAÇÃO :
NOSSA TERRA CULTURAL COM COCO-PASTORIL-CANTADORES DE COCO E GLOSAS
E A NEGA DA COSTA
Todos os grupos da Associação de C.P.M. Pedro Teixeira da Chã-Preta naquela data existentes.
Foi a força das comunidades de Chã-Preta e seus voluntários:
Poliana, Ademir, Renisson, Válter Vieira, Válter Filho, Genis Santos, Quitéria Inácio, Mozart, Marquinhos, Cícera Domingos, Josineide, Márcio, José de Paulo......
Mostraram a grandeza do povo simples e competente da Chã-Preta Lá público animador, popular (gente simples e estudantes) e seleto (pesquisadores e estudiosos da cultura, radialistas e jornalistas, fazedores de cultura)
e familiares do saudoso Pedro Teixeira:
Frutuosa, Mauro, Celio, Claudio Jorge, Francisco, Ari, Lucia,
Goretti, João Paulo, Francisco Au....
C Ô C O D E R O D A
é quase a mesma Roda. Enquanto a Roda é executada em círculo, com os pares segurando as mãos uns dos outros, o Côco é exibido de dois em dois pares, num sapateado constante, tanto no refrão como na embolada. Não possui uma vestimenta própria servindo qualquer roupa para sua execução. Numa tapagem de casa, o Côco não pode faltar. Do barreiro até o amassamento do piso, de barro batido, ouve-se e aprecia-se a melodia e a coreografia em toda a sua beleza e majestade.
Refrão: "Três côco, sirigora, miudinha/Três côco, sirigora, miudá".
TEATRO DE ARENA
GRUPOS CULTURAIS DA ASCUMPET
P A S T O R I L
Folguedo variante do Presépio. Dançado em jornadas soltas, sem visar uma sequência. Compõe-se de figurantes do cordão encarnado, puxado pela Mestra, e do cordão azul, tirado pela Contra Mestra, a Diana e o Pastor, ambos defendendo as duas cores.
Há verdadeira luta entre o cordão encarnado e o cordão azul, gastando-se bastante dinheiro nesta disputa, vencendo o cordão que obtiver maior quantia. (Texto do livro Folclore, Dança, Música e Torneio de Pedro Teixeira, relançado pela ASCUMPET-PONTOS DE CULTURA, 2010).